sexta-feira, 20 de novembro de 2009

" Você nem sempre terás o que desejas, mas enquanto estiveres ajudando aos outros encontrarás os recursos de que precise."
Chico Xavier

Feira de Variedades



Data: 05/12/2009 Hora: das 9h30min às 17h30min
Instituto Espírita Dias da Cruz - Av. Azenha, 366

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Departamento de Assistência Espiritual (Clic na imagem)


SEJA VOCÊ TAMBÉM UM VOLUNTÁRIO!!!!



O que é um voluntário?
É quem age espontaneamente.

Quem pode realizar trabalho voluntário?
Toda pessoa com mais de 14 anos, que tenha vontade de disponibilizar seu tempo, conhecimento e emoção em prol de sua comunidade.

Que tipo de atividades um voluntário pode realizar?
O vontario poderá colaborar em qualquer atividade que ele queira, e que a Organização por ele escolhida esteja necessitando.
Exememplos de atividades: trabalho com crianças, idosos, portadores de deficiência, atendimento médico psicológico ou odontológico, recreação, aulas, oficina de músicas, dança, atividades administrativas, entre outras atividades.



"Trabalhar os valores internos faz despertar na pessoa seu verdadeiro valor, o que a torna mais ativa e socialmente transformadora do mundo ao seu redor."


*** Entre em contato conosco pelo telefone (051) 32231938 e fale com nossa Coordenadora de Voluntários Sandra Regina Corrêa, todas as quintas-feiras das 17 hs as 20 hs. ***

sexta-feira, 6 de novembro de 2009



PROGRAMA SOLIDARIEDADE
A NOTA É MINHA

O Programa Solidariedade – A Nota é Minha – é um programa social do Governo do Estado que distribui recursos às entidades sociais, escolas e hospitais.

A pessoa física pode trocar seus documentos fiscais (cupom fiscal, nota fiscal modelo 1 e nota fiscal de venda ao consumidor) por cautelas no posto de troca deste Instituto concorrendo, trimestralmente, a 03 (três) motocicletas, 07 (sete) microcomputadores, 20 (vinte) televisores de 29 polegadas, 20 (vinte) câmaras fotográficas digitais, 20 (vinte) aparelhos de DVD, 20 (vinte) aparelhos de som e 20 (vinte) bicicletas.

O Instituto, por sua vez, ganhará pontos com as cautelas trocadas. Quanto mais pontos, mais oportunidade de concorrer aos recursos que foram disponibilizados para o programa.

É um círculo: a pessoa física solicita o documento fiscal e ajuda a reduzir a sonegação, troca seus documentos fiscais por cautelas e concorre a prêmios. O Instituto arrecada os documentos fiscais e se habilita aos recursos do programa.

A pessoa física participante receberá, para cada 30 (trinta) documentos fiscais válidos entregues no posto de troca, 01 (uma) cautela para concorrer aos sorteios dos prêmios já mencionados. Somente serão aceitos documentos fiscais válidos acima de R$ 2,00 (dois reais) inclusive, destinados a pessoa física, referentes à venda de produtos ou mercadorias sujeitos à incidência de ICMS, emitidos por estabelecimentos industriais e comerciais situados no Estado do Rio Grande do Sul.
Dos documentos fiscais, somente serão aceitos os do trimestre em apuração e do trimestre imediatamente anterior.

Este Instituto, no momento, mantém urnas na sua sede e em estabelecimentos comerciais parceiros, na tentativa de aumentar a arrecadação de documentos fiscais, junto às pessoas físicas que não desejam trocar seus documentos fiscais por cautelas.

Maiores detalhes, sobre o programa, horários de funcionamento do posto de troca, necessidades de voluntários (digitadores e conferentes), poderão ser obtidos através de contato telefônico – (51) 3223-1938 – Secretaria, pessoalmente, com o senhor Pedro Costa, coordenador do programa, mediante marcação de entrevista através do telefone já citado.

Nesta oportunidade, agradecemos a participação fundamental de todos(as) colaboradores(as) na certeza de que este indispensável apoio será mantido e/ou ampliado, para continuarmos buscando incessantemente a sustentabilidade tão necessária a manutenção de nossos projetos sociais em prol das pessoas carentes que nos procuram diuturnamente.

domingo, 1 de novembro de 2009

09 de maio de 2009 N° 15964
PAULO SANT’ANA·
O Dias da Cruz
Por falar em ajudar o próximo, dever que temos nesta vida, ninguém o faz melhor e mais sublimemente que o Instituto Espírita Dias da Cruz, a usina de solidariedade humana instalada na Avenida Azenha 366, aqui em Porto Alegre.Ali, há um albergue onde são recebidos diariamente em seus leitos cerca de cem desvalidos da sorte, pessoas que não têm lar nem moradia. E são acolhidos para pernoitar. E tomam banho e ganham alimentação. Uma centena por dia.***Que bonito o trabalho daqueles que se dedicam a amparar os que nada possuem e necessitam passar pelo menos uma ou mais noites sob um abrigo.Ali também, no Instituto Espírita Dias da Cruz, além do albergue, funciona uma creche para 150 crianças pobres, de zero a seis anos, que encontram naquele local uma maneira de manter atividades de recreação e sociabilidade que as retiram do abandono a que foram relegadas.***Acontece, no entanto, que o Dias da Cruz está passando por dificuldades.Eles precisam restaurar os armários, os beliches, os colchões, os travesseiros, as fronhas e as roupas de cama do albergue.Vão ter também de aumentar a capacidade do albergue. Porque se aproxima o inverno e a demanda de abrigo dos desamparados vem crescendo, sendo maior que a oferta de leitos.Além disso, precisam manter cursos profissionalizantes de artesanato, informática, jardinagem, corte de cabelo, empregada doméstica, pelos quais realizam a inserção social dos albergados.***No Dias da Cruz, eu confio. Sei que todos os recursos que para lá forem dirigidos são empregados religiosamente na prestação desse grande serviço social que a entidade realiza.Já participei de várias campanhas de auxílio ao Dias da Cruz e era de ver a minha alegria e a minha realização quando elas foram exitosas.***No Dias da Cruz, eu aposto. Agora, na próxima terça-feira, dia 12, será encartado na Zero Hora um boleto para ajuda bancária para o Dias da Cruz.Peço às pessoas de boa vontade que se dirijam às agências bancárias e deem a sua colaboração.A conta aberta pelo Instituto é no Banrisul, agência 0100, número da conta 06.075290-0-6.Os auxílios também podem ser oferecidos pelo telefone (51) 3223-1938.O Dias da Cruz está aceitando o oferecimento de alimentos, material de higiene e limpeza, roupas e calçados usados, medicamentos e material odontológico, que poderão ser entregues na sede do instituto.E estão convidados todos a visitar o Dias da Cruz e conhecer melhor a instituição, tomando contato com a enorme tarefa social e filantrópica que é ali erguida e mantida há 77 anos de funcionamento.***Se há uma forma de se cumprir com exatidão o mandamento bíblico da caridade, é dar as mãos ao Instituto Espírita Dias da Cruz.Por ele, eu ponho a mão no fogo. E se os leitores desta coluna acudirem ao apelo do Dias da Cruz, centenas, milhares de vidas dos nossos irmãos despossuídos serão iluminadas por esse socorro.Vale a pena atender a mais este apelo do Dias da Cruz.Só em pensar que os gaúchos se engajarão nesta campanha, dando uma pequena colaboração individual para essa obra grandiosa, eu já me sinto autorizado a dormir em paz com a minha consciência, o que, sei, será também o sentimento de todos os que por alguma forma participem desse mutirão.Força, gente! É um belo caminho.
12 de maio de 2009 N° 15967
PAULO SANT’ANA
· O valor da ajuda
Sempre tive curiosidade para saber quem são as pessoas que se valem de albergues filantrópicos para serem neles hospedadas. Quais são suas dificuldades, como despencaram na escala social a ponto de não terem um lar ou uma moradia, que caminhos percorrem para voltarem à vida normal etc.?Pois recebi um e-mail impactante, um homem que já foi professor e cursou a universidade teve, por essas quebradas da vida, de socorrer-se do abrigo noturno do Instituto Espírita Dias da Cruz.O seu relato é emocionante. Quantos milhares já não tiveram essa experiência? A quantas e quantas pessoas o Dias da Cruz e outras entidades filantrópicas já ajudaram e recuperaram suas vidas?Transmito aos leitores esta sublime aventura e lembro que hoje em Zero Hora há encartado um boleto de ajuda bancária ao Dias da Cruz.
***
“Acabei de ler tua coluna e não tive como me conter. Precisei mesmo desabafar e me colocar à disposição da campanha por aquela casa que é o motivo de eu estar cidadão digno na terra gaúcha. Espero que possas aproveitar meu testemunho e até por isso escrevi de forma compacta.Claro que a história é rica e emocionante, mas em ocasião propícia contarei detalhes. Desde tempos, venho pensando numa forma de expressar gratidão pelos que lá me acolheram e vi no texto da tua coluna que o momento de agir chegou.Sou porteiro em um condomínio horizontal no Três Figueiras. Leio ZH quando chega, toda madrugada, e a edição de sábado, 9 de maio, me estimulou a escrever o presente testemunho.Considero-me culto, pelos livros que li e pelas atividades artísticas em que estive envolvido, como artes plásticas, teatro e literatura de cordel. Já fui universitário e cursei História na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Curso esse que acabei não concluindo por motivo alheio à minha vontade. Dei aulas de história e literatura durante 11 anos, além de trabalhar em bibliotecas e museus no meu Estado. A bagagem de todas essas atividades me levaram a imaginar um projeto de incentivo à leitura que hoje tenho como revolucionário. Em agosto se completam quatro anos de que desembarquei no boxe 48 da rodoviária de Porto Alegre com o dito projeto debaixo do braço e embriagado na mais pura utopia de querer transformar o mundo e garantir um futuro melhor para a humanidade. Porém, com o currículo de curso superior incompleto e atividade profissional toda ligada à área cultural, não foi nada fácil conseguir uma colocação no mercado de trabalho na capital gaúcha. Passando por algumas peleias, precisei amparar-me em um abrigo. Entrei na fila do albergue Dias da Cruz e fui recepcionado por ‘Seu Carlos’, que exigiu RG e tratava todos os desvalidos como ‘irmãozinhos’. O ano era 2007, precisamente final de janeiro e começo de fevereiro. Vi no interior da instituição muito além de um aconchego material humanizante. Vi um corpo de voluntários praticantes sinceros de valores cristãos.Ressalto a importância dessas pessoas para a recuperação de cada indivíduo que ingressa na casa. Ao contar minha história ao Seu Carlos, pedi por caridade que me conseguisse uma tesoura, 1 quilo de cola e um punhado de jornais velhos para que pudesse fazer trabalhos manuais. Ele e mais uma boa alma do centro me conseguiram o que pedi, e em pouco tempo estava eu alugando um quarto na Vila São José. A solidariedade que encontrei quero retribuir de todo o coração e firmo compromisso de engrossar a campanha citada na coluna do Paulo Sant’Ana. Cada ser humano que na casa Dias da Cruz tem pouso digno é carregado de histórias com altos e baixos. Minha história é apenas mais uma. Quero somar minha história à nobre luta dos que fazem do albergue Dias da Cruz um lar de fraternidade. (ass.) Wagner Rondora da Silva (
rondorasilva@gmail.com)”.